Mas
Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós
ainda pecadores. Romanos 5:8.
É
possível que nós, que já ouvimos tanto falar do amor de Deus e de Seu Filho,
ainda não tenhamos entendido a profundidade deste sacrifício? Com certeza.
No
céu teremos uma compreensão mais profunda e perfeita do plano da redenção e de
quanto custou ao Pai e a Seu Filho a salvação da raça humana.
Mas
enquanto aqui estamos, permita-me compartilhar o que creio ter aprendido ao
longo dos anos.
Deus
é amor...1 João 4:16, diz sua palavra. Sendo Deus amor, Ele não precisa provar
isso a ninguém, muito menos a pecadores como nós, mas para que pudéssemos crer
nisso, já que temos dificuldade, nos dá uma prova. DEU Seu filho para morrer
por nós, sendo nós AINDA PECADORES.
Seu
amor é tão grande que mesmo sabendo que a maioria não o aceitará, entrega seu
Filho, o cordeiro, a um bando de lobos. Dando um exemplo maravilhoso, confia
que alguns serão tocados.
Grandioso
não? Seria apenas isso, se o sacrifício não fosse ainda maior.
Nisto
se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito
ao mundo, para que por ele vivamos. 1 João 4:9.
Além
de provar este amor, Ele o manifestará de uma forma ainda maior.
O
Filho que deu ao mundo É UNIGÊNITO. ÚNICO GERADO.
Imagine
que você é uma pessoa cuja alegria é ver outros seres felizes. Você tem apenas
um Filho legítimo, único, e nunca mais poderá ter outro, mas você pode adotar
quantos mais quiser.
Então,
você adota algumas crianças. São lindas, mas perto de você e de seu filho, são
como o pó, tamanho é o contraste.
Reúne
a todos e lhes apresenta leis simples, para a sobrevivência de todos. Uma
delas, diz: Filhos, podem brincar com tudo, somente nesta tomada, não mexam.
Pouco
tempo depois, um deles desobedece e, eletrocutado, irá morrer logo.
Então,
entra em cena seu filho legítimo, ÚNICO, e diz. O que podemos fazer para
salvá-lo? Vem a resposta. - A única forma, é você morrer no lugar dele, mas
você deve entender o seguinte: Para morrer no lugar dele, deverá se transformar
em um deles, abrir mão de seu poder, seu lar, minha companhia física, e poderá
ser que você morra por ele, E NUNCA MAIS VOLTE A VIVER.
Porque,
antes de morrer, durante 33 anos aproximadamente, terá que provar que é
possível viver e obedecer de forma perfeita as leis que dei a eles.
O
que você faria? daria seu único filho ?
Imagine-se
no lugar de Deus explicando ao seu Único filho os critérios para que se possa
salvar estes filhos adotivos que criou, e que por desobedecer, estão condenados
a morte caso Ele mesmo falhe.
-
Se você falhar, que seja num único ponto, nunca mais retornará para mim, e
morrerá para sempre.
E
mais, terá um adversário extremamente poderoso, e estando numa condição
inferior a dele, confiará apenas no meu poder para vencer.
E
então Filho? Você fará isso?
Vem
a resposta: Bem, Pai, nosso lar não será o mesmo sem eles, e minha alegria
seria morrer no lugar deles, mas Pai, o Senhor certamente irá sofrer muito
minha ausência, e quando eles estiverem me fazendo sofrer e finalmente me
matarem, o que o Senhor fará?
-
Filho, sofrerei muito , porque o amor é sofredor, mas sofreremos juntos. Nosso consolo porém, será o de um dia, termos
novamente estes filhos junto a nós, felizes para sempre."
Prezado
leitor(a), Deus não emprestou, Deus DEU Seu Filho único.
Sendo
apenas Divino, abriu mão desta condição, assumiu a humanidade, e POR TODA A
ETERNIDADE, será divino-humano, já que estará ligado em laços de sangue com os
seres humanos.
De
fato, onde abundou o pecado, superabundou a graça, pois que nos será dada uma
condição que a nenhum outro ser foi dado, tendo um irmão legítimo, único,
ligado a nós por sangue, privilégio que nem o mais poderoso anjo do céu, terá.
A
cruz foi dolorosa, a humilhação de ser morto como o pior dos pecadores, tudo
isso foi terrível, mas o sacrifício iniciou muito antes, já na decisão de
morrer por nós, abandonando o lar, e no GETSEMANI, ao receber todos os pecados
sobre si, foi que Nosso Salvador passou pelo maior desafio.
Aquele
que era um com o Pai, teve que pisar o lagar sozinho, pois o Pai, sendo fogo
consumidor do pecado, não pode naquele momento estar perto Daquele que recebeu
sobre si todos os pecados da humanidade.
Foi
aí que suou gotas de sangue e brotou de seus lábios a mais terrível confissão
de dor já experimentada por alguém.
"Pai,
se possível, passa de mim este cálice".
Toda
a dor física do mundo, não pode ser comparada a esta.
Foi
ali que a dor da separação fez com que em agonia bradasse. Pai, se possível,
passa de mim este cálice.
Isto,
é amor. Isto é sacrifício, e se não formos tocados por este sacrifício, que
esperança temos?