Desde
a primeira promessa de redenção no Éden, a vida, o caráter e a mediação de
Cristo têm sido o estudo dos cristãos. No entanto, em cada mente a qual o
Espírito Santo atuou, expôs estes temas sob aspecto novo.
As
verdades da redenção se desenvolvem e aumentam constantemente. Embora antigas,
são sempre novas, e revelam ao pesquisador da verdade mais glória e mais força.
Em cada era há um novo desenvolvimento da verdade, uma mensagem de Deus para a
geração presente.
As
velhas verdades são todas essenciais, mas a nova verdade não é independente da
antiga, e sim, um desdobramento dela.
Só
compreendendo as velhas verdades é que podemos entender as novas.
O
homem que rejeita ou despreza a nova verdade, é porque não possui a velha.
Há
homens que professam crer e ensinar o Antigo Testamento, e rejeitam o Novo,
outros, aceitam o Novo e rejeitam o Velho.
“Porque,
se vós crêsseis em Moisés”, disse Cristo, “creríeis em Mim, porque de Mim
escreveu ele.” João 5:46.
Por
isso não há poder real em seus ensinos, mesmo do Antigo Testamento.
Mas
ninguém pode apresentar corretamente a lei de Deus sem o evangelho, ou o
evangelho sem a lei.
E
rejeitando a lei do Velho, não entendem as doutrinas, as parábolas e as
profecias.
Não
entendem como as verdades de Deus se aplicaram ao tempo dos profetas, dos
discípulos e como se aplicam a nós hoje.
Não
vêem que as profecias se cumpriram no passado, mas se aplicam novamente ao
presente e ao futuro.
Não
entendem como tudo está ligado, dependendo um do outro em harmonia.
Para
estes, o texto que ensina: "O que foi, isso é o que há de ser; e o que se
fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Ecles. 1:9, nada
significa.
Certamente
o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus
servos, os profetas. Amós 3:7
Quando
Cristo quis expor aos discípulos a verdade de Sua ressurreição, começou “por
Moisés e por todos os profetas”, e “explicava-lhes o que dEle se achava em
todas as Escrituras”. Lucas 24:27.
O
Antigo Testamento projeta luz sobre o Novo, e o Novo, sobre o Antigo.
A
obra de nosso Redentor na Terra é e sempre será assunto que há de exigir o máximo
de nossa mais atenta investigação.
O
homem pode empenhar toda sua faculdade mental no esforço de penetrar este
mistério, mas sua capacidade de compreensão desfalecerá e fatigar-se-á.
O
pesquisador mais esforçado irá se ver diante de um mar ilimitado e sem praias.
A
verdade em Jesus pode ser experimentada mas nunca completamente explicada.
Podemos exercitar ao máximo a imaginação mas veremos só de forma tênue o esboço
de um amor inexplicável, tão alto quanto o Céu, que baixou à Terra para gravar
em toda a humanidade a imagem de Deus.
Nos
é possível ver tanto da misericórdia divina quanto podemos suportar. Ela será
desvendada à alma contrita e humilde. Compreenderemos a misericórdia de Deus
justamente na proporção em que apreciamos o Seu sacrifício por nós.
Ele
aumentará em brilho à medida que o contemplarmos, e à medida que desejarmos
entendê-lo, sua altura e profundidade crescerão.
E
no final, restará que: Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas
os ímpios procederão impiamente, e NENHUM DOS ÍMPIOS ENTENDERÁ, mas os sábios
entenderão.Dan12:10.
Muitos
hoje falam do Cristo na cruz e de sua morte, colocam-na em suas igrejas,
penduram a mesma ao pescoço, ou tatuam em seus corpos, esquecendo-se que Ele
não mais está lá.
Não
veem que Ele ressuscitou e foi ao santuário de Deus, primeiramente ao santo e
depois ao santíssimo, onde foi recebido por Deus. Não compreendendo estas
verdades e rejeitando-as, não entendem a verdade presente, que lhes mostraria o
que Cristo está fazendo neste exato momento no céu, e tampouco entenderão o
tempo de sua vinda, não o reconhecendo
quando vier como Rei.
Os
judeus se pudessem ainda matariam cordeiros (rejeitando o novo testamento), e
os que se dizem cristãos em sua grande maioria, não guardam a lei (rejeitando o
velho testamento).
Não
aceitam a existência de um santuário no céu, negando assim a Cristo como
sacerdote, não percebendo que se não são capazes de ver o mesmo como sacerdote,
jamais poderão reconhecê-lo como Rei, quando vier.
Como
as virgens néscias que tendo as lâmpadas, (a bíblia) mas não tendo o azeite
(Espírito Santo), faltando-lhes portanto o entendimento, descobrirão muitos e
infelizmente tarde demais que a porta se fechou e ficaram de fora.
Foi
por não aceitar AS PROFECIAS, a verdade presente, o alimento para o seu tempo,
que os líderes da igreja da época não aceitaram e não reconheceram a Jesus como
o Messias. E é por não aceitar a lei de Deus e por não entender o alimento para
hoje (Apocalipse, Daniel e as profecias), que o povo que se diz cristão está
tão perdido em relação ao que crê, e pelo mesmo motivo há tanta confusão de
doutrinas nas igrejas